Loulé: Festival Som Riscado celebra a ligação entre música e imagem

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Este festival, que faz a ligação entre música e imagem, vai ter a duração de cinco dias e vai acontecer em três locais da cidade: Cineteatro Louletano, Solar da Música Nova e Convento de Santo António.

Paulo Silva, programador do Cineteatro Louletano, falou à Lusa dos espetáculos e instalações que o festival vai levar até ao público, como o que faz a sua inauguração na quarta-feira, 24, às 18:00, no convento de Santo António, onde haverá duas iniciativas: a inauguração da instalação “Multicanal de Caveira”, da Folha de Medronho, que é “uma instalação imersiva, onde entra uma pessoa de cada vez e lá trabalha-se o som e o silêncio”.

Ainda na quarta-feira, às 19:00, haverá um concerto dos Contracello, no qual será feito uma junção entre o violoncelo e a imagem, num “espetáculo de ligação entre imagem e som.

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No dia 25, quinta-feira, as atenções estão voltadas para a peça multidisciplinar que é o encontro entre Yola Pinto e Simão Costa, que irá acontecer às 21:00 no Cineteatro Louletano, na qual se assinala uma década de colaboração artística, com coreográficas, e com o acompanhamento de um pianista, com um espetáculo multimédia.

Dia 26, sexta-feira, o terceiro dia do Festival terá como palco principal o auditório do Solar da Música Nova, onde está previsto o espetáculo “Música para os Algarvios do Futuro”, um projeto do Tiago Pereira e de Sílvio Rosado, que visa estimular os jovens a criar peças novas.

No sábado, 27, também no auditório do Solar da Música Nova, às 17:00, sobe ao palco o projeto “A Azenha”, que reúne o guitarrista mais conhecido por Filho da mãe, e sua esposa, Cláudia Guerreiro, que fará toda a parte visual em direto e em tempo real. À noite, vai poder assistir, no Cineteatro Louletano, a “Travessias”, de Marta Jardim, em que é misturada a dança e o teatro, numa representação multidisciplinar.

No dia 28, domingo, os visitante vão poder ver “Garota Não”, que vem pela primeira vez a Loulé, para um concerto marcado para 17:00.

O Festival encerra com a atuação dos Sensible Soccers, com o seu novo trabalho, intitulado “Manoel”, em que irão musicar filmes e imagens de Manoel de Oliveira no Cineteatro Louletano, às 21:00.

Paulo Silva considerou que, com este cartaz e algumas “adaptações”, vai ser possível ter um festival nos moldes de anos anteriores, com uma “certa normalidade”, apesar do incremento de casos de Covid-19 que se tem vindo a registar em Portugal e em toda a Europa.  

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