Loulé recebe mais uma edição da “Monstrare”

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De 16 a 20 janeiro, Loulé recebe mais uma edição da “Monstrare – Mostra Internacional de Cinema Social”, evento que alia à sétima arte o debate sobre as temáticas e problemáticas sociais.

Neste quinta mostra, o evento decorre entre o claustro do convento do Espírito Santo e o Cine-Teatro Louletano, com a projeção de curtas e longas metragens e momentos de debate com o público, em torno dos temas apresentados.

Assim, no dia de arranque, 16 de janeiro, pelas 21h00, o auditório do convento será palco da exibição de “Ao telefone com Deus”, de Vera Casaca, seguindo-se a apresentação de quatro curtas realizadas por alunos das escolas secundárias de Loulé e Faro: “Cheira-me a Espírito Jovem”, “Identidade Completa”, “A Mar” e “Horas Extra”.

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No dia 17, quinta-feira, pelas 21h00, o Cine-Teatro Louletano recebe “As Horas de Luz”, de António Borges Correia. O filme retrata os problemas do envelhecimento e da doença. Nesta película, a cidade de Vila Real de Santo António é filmada com uma beleza que nos convida a visitá-la, desde a praia, às casas tradicionais, até às ruínas de uma antiga fábrica.

Cinema aborda cancro da mama e exploração de petróleo

A partir das 21h00 do dia 18, decorrerá a exibição de dois documentários: “Andar em frente”, de Helena Inverno e Verónica Castro, e “Fracking the Contract”, de Sophie Rousmaniere (uma coprodução luso-americana).

Realizado inteiramente no Baixo Alentejo, “Andar em Frente” é um documentário que nos revela que o cancro da mama é, muitas vezes, um começo de vida. Mulheres, maridos e filhos rompem o silêncio para contarem de forma íntima, comovente e corajosa, a sua experiência com o cancro da mama.

Já “Fracking the Contract” aborda o tema da exploração de gás e petróleo na costa portuguesa, nomeadamente no Algarve. Pescadores, autarcas, proprietários, empresários do turismo e comunidade em geral uniram-se pela primeira vez para lutar contra esta ameaça.

Na reta final da “Monstrare”, a 19 de janeiro, pelas 21h00, Ken Loach traz-nos “Eu, Daniel Blake” (Reino Unido/França/Bélgica), “palma de ouro” na edição de 2016 do festival de cinema de Cannes. Diagnosticado com um grave problema de coração, Daniel Blake, um viúvo de 59 anos, tem indicação médica para deixar de trabalhar. Mas quando tenta receber os benefícios do Estado que lhe concedam uma forma de subsistência, vê-se enredado numa burocracia injusta e constrangedora.

Nos dias 19 e 20 de janeiro, decorre no claustro do convento um workshop de guionismo coordenado pela jovem realizadora e argumentista algarvia Vera Casaca. A entrada é livre e o horário é das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 19h00.

A entrada é livre em todo o evento.

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