Louletanos querem trazer o Papa ao Algarve

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A iniciativa Loulé Cidadania já avançou com os procedimentos formais junto da hierarquia da Igreja Portuguesa e do Vaticano para que o Papa Francisco se desloque à Festa Grande da Mãe Soberana, em Loulé, em maio de 2017, aproveitando a visita que já foi confirmada a Fátima.

A Festa da Mãe Soberana é a maior celebração religiosa do sul do País, realiza-se sem interrupção há séculos, congrega milhares de pessoas. Em 2017 acontecerá no dia 30 de abril. “A vinda do Papa Francisco apenas determinará o justificado e excepcional adiamento por catorze dias”, explicam os promotores da iniciativa.

Este propósito tem vindo a ser aprofundado, informalmente, desde que foi anunciada a possível intenção da visita papal à Cova da Iria, a 13 de maio de 2017, por ocasião do centenário das aparições, tendo ganho ainda mais força desde que a visita foi confirmada, a 25 de abril passado, pelo Papa Francisco ao Bispo de Leiria-Fátima, D. Francisco Marto.

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“O pedido da vinda do Papa ao Algarve em 2017, liga-se ao propósito de concitar o interesse e adesão de todos os que, no Sul da Península e também no vizinho Norte de África, consideram o pontificado do Papa Francisco surpreendentemente inovador e mobilizador dos valores da Humanidade”, referem os mesmos responsáveis, que acreditam no eco que a visita papal provocará, além do sul da Espanha, também nos países da margem sul do Mediterrâneo.

“Não só pela proximidade, mas por conhecidos factores culturais e facilitadores, o Algarve é local privilegiado para a mensagem agregadora que há muito, e acima das fronteiras, esta vasta zona aguarda e da qual carece”, frisam os membros da iniciativa Loulé Cidadania.

Confirmada a vinda do Papa Francisco a Portugal, em 2017, será assim o quarto Papa a visitar o País, depois de Bento XVI (2010), João Paulo II (1982, 1991 e 2000) e Paulo VI (1967). Porém, ainda nenhum dos Sumos Pontífices passou pelo sul do País.
“A iniciativa Loulé Cidadania tudo fará para que a voz do Papa Francisco, ainda que por breves horas, num ato de fé abrangente, seja ‘para sábio e rude’ uma voz muito amada, como em multidão se canta no hino”, acrescentam.

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