Luís Gomes defende “enorme transparência” do Protal no caso Vale do Lobo

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O edil social-democrata foi um dos convidados do debate realizado em Lisboa. “O Protal não interferiu em nada com Vale do Lobo. Não foi aprovado qualquer plano ou qualquer construção que tivesse tido alguma vantagem dada pelo Protal”, garantiu o autarca vila-realense

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DOMINGOS VIEGAS

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O presidente da Câmara de Vila Real de Santo António e do PSD-Algarve, Luís Gomes, sublinhou a “enorme transparência” do processo de elaboração do Plano Regional de Ordenamento do Território do Algarve (Protal), aprovado em 2007. Refira-se que o Ministério Público está a investigar, no âmbito da Operação Marquês, se construções do empreendimento Vale do Lobo terão sido erguidas violando aquele plano.

Luís Gomes foi convidado para o debate que decorreu esta semana no Hotel Altis, em Lisboa, onde se discutiu a possível violação do Protal e do Plano de Ordenamento da Orla Costeira (POOC) Vilamoura-Vila Real de Santo António para levar a cabo construções no empreendimento Vale do Lobo. O autarca vila-realense participou como autarca que acompanhou a elaboração dos dois planos e como especialista em ordenamento do território.

“O Protal não interferiu em nada com Vale do Lobo. O Protal apenas vinculava as entidades públicas e não as privadas. Não foi aprovado qualquer plano ou qualquer construção que tivesse tido alguma vantagem dada pelo Protal”, afirmou Luís Gomes. “E quando foi aprovado o POOC Vilamoura-Vila Real de Santo António, lembro-me perfeitamente que este plano retirou onze lotes a uma das zonas de Vale do Lobo”, sublinhou o autarca.

Luís Gomes, que foi eleito em 2005, considerou ainda que outros planos semelhantes, desenvolvidos durante os Governos de Cavaco Silva e Durão Barroso, pecaram “pela demora” e pelas “medidas de exceção”, recordando que estas não se encontraram no Protal, que começou a ser elaborado em 2002 e que foi desenvolvido durante o primeiro executivo de José Socrates, que decorreu entre 2005 e 2009.

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3 COMENTÁRIOS

  1. Isso que ele diz é tudo mentira,não acreditem em nada disso.Para quem não conhece a politica eu posso explicar como é que isto tudo funciona:os donos dos empreendimentos querem construir em todos os locais onde é mesmo proibido,para isso não podem ir pelas vias normais,o que fazem é pagar milhões de euros a quem decide.A pergunta que colocam é como é que isso é possível se são tantos a decidir? É fácil,trata-se de milhões de euros em corrupção,dividido por todos dá uma pequena quantidade de dinheiro que até faz com que quem dá se farte de rir com a facilidade com que se faz estes negócios e por quantias insignificantes.Porquê que não se investiga?Quem investiga também está ligado á politica.

  2. Luís Gomes foi eleito em 2005 para a câmara de vrsa mas isso não conta. O que conta é que antes de ser presidente da câmara ele foi deputado pelo Algarve na A.R. e aí deve explicar melhor quer os motivos que o levam a ter que vir agora dar a cara pelo processo criminal em investigação juntamente com o João Araújo advogado de Sócrates e já agora certamente está parceria nada teve a ver com o inexplicável silêncio do ps de vrsa durante todo o seu reinado

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