O diretor do Refúgio Aboim Ascensão volta a colocar o dedo na ferida e considera que a situação das crianças em risco só mudará quando for criada uma verdadeira rede nacional de unidades de emergência infantil. A Agenda Criança, um conjunto de relatórios elaborados durante dois anos e que visam garantir os direitos, proteção e cuidados das crianças, continua na gaveta
DOMINGOS VIEGAS
O diretor do Refúgio Aboim Ascensão (RAA), Luís Villas-Boas, considera que em Portugal “não há proteção de crianças”, porque o Estado ainda não criou uma verdadeira rede de emergência infantil e limita-se a prevenir as situações de risco, mas não faz intervenção direta.
“O que há não chega para proteger as nossas crianças. Há alguma prevenção, mas não há intervenção. O Estado faz o que pode, mas cuida deficientemente das crianças. E pode fazer melhor se as proteger”, afirma.
Para Luís Villas-Boas, diretor daquela instituição da capital algarvia desde 1984 e pioneiro na criação e implementação da “emergência infantil” em Portugal, é necessário que o país seja coberto com 20 a 25 unidades para crianças dos 0 aos 6 anos, que funcionem como o RAA e num “verdadeiro sistema nacional de emergência infantil e em rede”…
…(reportagem completa na edição impressa do Jornal do Algarve, que está nas bancas desde quinta-feira)
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