“Maioria das famílias corre o risco de confrontar-se com a pobreza”

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UGT-Algarve manifesta “extrema preocupação” face ao aumento do desemprego na região.

A UGT-Algarve manifestou “extrema preocupação” perante o crescimento acentuado do desemprego na região algarvia, face aos últimos dados revelados pelo Instituto Nacional de Estatística, e perante as dificuldades em aplicar na região medidas centradas no emprego e crescimento.

“De facto, no primeiro trimestre de 2102, com uma taxa de desemprego de 20%, o Algarve foi a região que registou a taxa de desemprego mais elevada do país, crescendo 3% comparativamente ao mês homólogo, confirmando assim o lugar de destaque assumido em dezembro transato, valores nunca antes atingidos em Portugal, que regista uma média nacional de 14,9%”, sublinha o sindicato.

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Na região algarvia, a UGT alerta que “uma em cada cinco pessoas da população ativa procura emprego no mercado de trabalho”, sobretudo nos setores da construção e serviços (comércio, hotelaria e restauração).

Segundo os responsáveis sindicais, os números do desemprego no Algarve têm ainda uma realidade mais dramática, na medida em que “a maioria das famílias enfrenta ou corre o risco de vir a confrontar-se com a pobreza e a exclusão social na região mais fustigada por este flagelo a nível nacional”.

Apesar da proximidade da época balnear, que deverá absorver milhares de desempregados na região, a UGT-Algarve realça que “as perspetivas de melhoria do atual cenário nos próximos meses não são nada animadoras, pois na construção civil, segundo os cálculos da AECOPS, as empresas ligadas a esse setor em crise, deverão extinguir aproximadamente quatro mil postos de trabalho”.

Por tudo nisto, os sindicatos filiados na UGT-Algarve exigem “medidas a curto prazo, de caráter excecional para a região, na tentativa de atenuar esta situação cada vez mais dramática”.

Nesse sentido, os sindicalistas propõem, entre outras medidas, “a dinamização na região de maior investimento público e privado em setores em crise profunda de grande impacto na área do emprego”, nomeadamente, “em obras ao nível da reabilitação urbana, ou na recuperação de infraestruturas rodoviárias, ferroviárias e portuárias”, assim como “uma aposta clara no turismo, mar e transportes internacionais”.

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