Maioria dos portugueses estão insatisfeitos com o que conseguem poupar

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A maioria dos portugueses está insatisfeito com o montante que é capaz de poupar mensalmente e mais de metade (54%) das famílias portuguesas já adiou ou suspendeu o pagamento de habitação por não ter rendimentos suficientes, afirma um estudo europeu divulgado a propósito do Dia Mundial da Poupança, que hoje se comemora.

O estudo assegura que 59% afirma ficar com menos de 20% do seu rendimento, após o pagamento das contas e 78% dos portugueses preocupa-se em não ter dinheiro suficiente para ter uma reforma confortável.

O Dia Mundial da Poupança foi criado pela Sociedade Mundial de Bancos de Poupança para promover a poupança pessoal e fortalecer a auto suficiência económica das pessoas, e o estudo European Consumer Payment Report (ECPR), da Intrum, concluiu que 54% das famílias portuguesas já adiou ou suspendeu o pagamento de habitação (hipoteca ou arrendamento) por não ter rendimentos suficientes. A média europeia é de 41%.

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De acordo com o ECPR, Portugal encontra-se no 22ª lugar (penúltimo lugar) do ranking de países com capacidade de pagar as suas contas. Abaixo de Portugal apenas se encontra a Hungria. No top 3 estão a Alemanha, Áustria e Dinamarca.

Quando falamos em poupar para o futuro, o posicionamento de Portugal também não é o mais favorável. Dos 24 países europeus analisados na perspetiva “Poupar para o futuro”, Portugal encontra-se no 19º lugar do ranking atrás de Itália e de Espanha, que ocupam o 13º e o 17º lugar, respetivamente. O top 3 dos países que mais poupa para o futuro é a Suécia, Alemanha e os Países Baixos.

As preocupações das famílias portuguesas são cada vez mais, uma vez que, de acordo com a Intrum, 66% dos portugueses estão insatisfeitos com o montante que são capazes de poupar todos os meses. Os inquiridos (59%) afirma ficar com menos de 20% do seu rendimento, após o pagamento das contas, enquanto que a média europeia regista os 41%.

A pandemia COVID-19 levou a que os portugueses (78%) se preocupassem cada vez mais na possibilidade de não ter dinheiro suficiente para ter uma reforma confortável. A média europeia é de 56%.

Para Luís Salvaterra, Diretor Geral da Intrum Portugal, “a pandemia COVID-19 afetou as finanças e os hábitos de consumo dos portugueses de um modo bastante diferenciado. Por isso mesmo, a Intrum aconselha as famílias portuguesas a: 1) Praticar a sua capacidade de gastar dentro das suas possibilidades; 2) Pensar duas vezes antes de comprar – preciso mesmo?; 3) Nunca assinar um contrato sem ler e ter compreendido todas as cláusulas; 4) Em caso de dificuldade no cumprimento de pagamentos acordados, pedir aconselhamento o mais rapidamente possível, de forma a conseguir um controle firme da situação financeira”.

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