Realizadas mais de 4 mil angioplastias para tratamento do enfarte em 2021

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No âmbito do Dia Nacional do Doente Coronário, que se assinala a 14 de fevereiro, a associação vem lembrar a importância do diagnóstico e tratamento precoces desta doença, como forma de reduzir o risco de mortalidade, a reincidência de enfarte e complicações associadas.

Segundo dados do Registo Nacional de Cardiologia de Intervenção (RNCI), em 2021 foram realizadas 4.002 angioplastias primárias para o tratamento de enfarte agudo do miocárdio, um aumento de 4,8 por cento, face ao ano anterior. A maioria dos doentes tratados foram homens e a média de idades situou-se acima dos 60 anos.

“Os dados do RNCI demonstram-nos um aumento do número de angioplastias primárias, procedimento para tratamento do enfarte, nos hospitais nacionais dotados de salas de hemodinâmica, um dado que nos aponta para um aumento do número de doentes tratados, o ano passado”, explica Eduardo Infante de Oliveira, presidente da APIC.

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Atualmente, a angioplastia coronária é o melhor tratamento para o enfarte agudo do miocárdio. “No hospital, o cardiologista de intervenção irá efetuar uma angioplastia coronária que consiste na colocação de um tubo muito fino (cateter) na artéria a ser tratada, através do qual se introduz um fio guia que atravessa a obstrução da artéria. Sobre o fio guia é introduzido um balão que será insuflado na zona da obstrução, restabelecendo, assim, o normal fluxo sanguíneo da artéria. Na grande maioria dos casos é, ainda, necessário implantar uma pequena rede metálica expansível (stent), para que a artéria se mantenha permeável a longo prazo”, explica João Brum Silveira, Coordenador Nacional do Stent Save a Life (APIC).

Com o objetivo de promover o conhecimento e a compreensão sobre o enfarte agudo do miocárdio e os seus sintomas; e alertar para a importância do diagnóstico atempado e tratamento precoce, a APIC desenvolveu e tem a decorrer a campanha de consciencialização “Cada Segundo Conta”, com o apoio do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) e da iniciativa Stent Save a Life, da APIC.

O enfarte agudo do miocárdio ocorre quando uma das artérias do coração fica obstruída, o que faz com que uma parte do músculo cardíaco fique em sofrimento por falta de oxigénio e nutrientes.

Dor no peito, suores, náuseas, vómitos, falta de ar e ansiedade são sintomas de alarme para o enfarte agudo do miocárdio. Não ignore estes sintomas. Ligue rapidamente 112 e siga as instruções que lhe forem dadas. Para evitar um enfarte é importante adotar um estilo de vida saudável: não fumar; reduzir o colesterol; controlar a tensão arterial e a diabetes; fazer uma alimentação saudável; praticar exercício físico; vigiar o peso e evitar o stress. Para mais informações consulte: www.cadasegundoconta.pt

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