Enfermeiros aderem em peso à greve mas médicos não participam (atualizada)

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O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) adianta que os profissionais de saúde do Algarve estão a aderir fortemente à greve desta sexta-feira. Os dados do sindicato apontam para uma adesão de 90 por cento nos hospitais de Faro, Portimão e Lagos. Nos centros de saúde da região verifica-se uma situação semelhante.

A presidente do SEP, Guadalupe Simões, disse esta manhã à Antena 1 que está a verificar-se uma “forte adesão por parte dos enfermeiros e seguramente por parte de todos os profissionais de saúde”. “As consequências serão no turno da manhã essencialmente consultas, intervenções cirúrgicas e centros de saúde com a possibilidade de encerrarem”, apontou.

Esta tarde, às 17h00, está ainda marcada uma tribuna pública junto à Administração Regional de Saúde do Algarve, em Faro. O objetivo é juntar autarcas, deputados, académicos e profissionais de saúde para que estes e os utentes relatem situações com que têm sido confrontados no dia a dia.

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Numa altura de grande afluência de utentes, os sindicatos querem mostrar ao Ministério da Saúde que a falta de pessoal e de material está a assumir contornos muito preocupantes no Algarve e pode tornar-se numa situação letal.

“A ideia é unir o Algarve em defesa do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e lutar contra a degradação dos serviços, a falta de profissionais, equipamentos, medicamentos e outros consumíveis”, justifica Nuno Manjua, do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP).

Os médicos não estão a participar na greve dos profissionais de saúde da região do Algarve. O Sindicato dos Médicos da Zona Sul explica que não conseguiu entregar a tempo o pré-aviso de greve.

JA

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