Mancha vermelha luminosa permite banhos mas interdita apanha de bivalves

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Depois das análises efetuadas pela Unversidade do Algarve foi proibida a apanha de bivalves mas foi levantada a interdição de banhos nas praias entre a Ilha de Faro e Vilamoura afetadas pela “maré vermelha luminosa” tal como já havíamos noticiado.

Inicialmente as autoridades interditaram os banhos nas praias, mas após realização de análises verificou-se que as algas vermelhas não são perigosas para o ser humano.

De acordo com a bióloga marinha e vice-reitora da Universidade do Algarve, Alexandra Teodósio em declaração à TSF “esta maré vermelha não é prejudicial aos banhistas”. As microalgas vermelhas já foram analisadas pela Universidade do Algarve e são “dinoflagelados”, um tipo de microalga bioluminescente que produz fluorescência, durante a noite, um espetáculo bonito de se ver e que a bióloga diz ter assistido, in loco na noite de domingo. “Esta espécie não é prejudicial aos banhos, a pessoa pode tomar banho na mesma”, garante a bióloga.

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O fenómeno luminoso visto em Quarteira na passada noite e do qual publicamos uma foto que o fotógrafo André Santos difundiu no Facebook, é atração turística noutras zonas do globo, tal como a Califórnia ou a Tailândia.

Há microalgas da espécie “dinoflagelados” que não podem ser engolidas por serem tóxicas e paralisantes, não sendo o caso destas algas, contudo, Alexandra Teodósio avisa que os bivalves “estão interditos. Não se pode consumir bivalves nem outros organismos que sejam filtradores.”

Em comunicado, a APA confirma que “a mancha de microalgas já se começou a dissipar”.

A decisão de interditar os banhos foi tomada depois de ter surgido uma elevada concentração de microalgas no domingo, que se entendeu por vários quilómetros da costa algarvia.

Dada a evolução da situação e face ao resultado das análises efetuadas pelo IPMA e da informação da Autoridade de Saúde Regional, foi levantada a interdição de banho nas praias compreendidas entre a Ilha Deserta e a praia das Açoteias.

Embora a mancha de microalgas já tenha começado a dissipar-se, e o resultado das análises, nas zonas onde ainda se verifique alguma densidade, a Agência Portuguesa do Ambiente mantém o aconselhamento de que o banho deve ser evitado, sobretudo por crianças e grupos vulneráveis.

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