Já lá vão quase oitenta anos desde que Manoel de Oliveira, então com 23 anos, estreou a curta-metragem documental “Douro, faina fluvial”, um fresco mudo, a preto e branco, sobre a relação do Porto com o rio Douro.
Esse filme foi feito com uma câmara de filmar oferecida pelo pai e com a ajuda do amigo e fotógrafo António Mendes.
A estreia desse filme aconteceu a 19 de Setembro de 1931, no mesmo dia em que morreu Aurélio da Paz dos Reis, considerado o pai do cinema português.
Agora, que Manoel de Oliveira tem 102 anos e que o cinema já é também em 3D, “Douro, faina fluvial” voltou pela primeira às salas comerciais restaurado e remasterizado a acompanhar a exibição de um dos mais conhecidos filmes dele, “Aniki Bobó” (1942).