Manuel José escapa a tragédia no Egito

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O treinador algarvio, que está ao serviço do clube egipcío Al-Ahly, escapou praticamente ileso aos confrontos que resultaram, ontem à noite, na morte de pelo menos 79 pessoas. O balanço oficial aponta ainda para 188 feridos nos tumultos registados em Port Said, no final do jogo de futebol entre o clube treinado por Manuel José e o Al-Masry.

Os números foram avançados em comunicado pelo o governo egípcio, que dá conta da morte de um polícia e da detenção de 47 pessoas, enquanto a Irmandade Muçulmana responsabilizou os apoiantes do antigo presidente, Hosni Mubarak, pelos atos de violência.

Os confrontos que levaram a uma das maiores tragédias de sempre em eventos desportivas, começou mal o árbitro deu por terminado o jogo em que o Al-Masry impôs a primeira derrota da temporada ao Al-Ahly (3-1), na 17.ª jornada do campeonato egípcio, com os adeptos a atirarem pedras, tochas e garrafas, tendo inclusive ferido alguns jogadores.

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Manuel José, em declarações à SIC Notícias, descreveu a situação como o “caos completo”, depois de ter sido agredido a soco e pontapé, antes de ser retirado do relvado por seguranças e conduzido para um quartel fora da cidade.

O seu adjunto, Pedro Barny, e os jogadores ficaram no balneário até passarem os momentos mais tensos e o chefe da junta militar egípcia, Mohamed Husein Tantaui, ordenou que dois helicópteros do exército se deslocassem a Port Said para retirar a equipa do Al-Ahly e os seus adeptos.

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