Mapa interativo da Ria Formosa com apoio do Turismo de Portugal

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O projeto dos municípios de Faro e Olhão para elaborar um mapa interativo da Ria Formosa que sinalize pontos de interesse natural, cultural ou gastronómico obteve um financiamento de 125.000 euros do Turismo Portugal, anunciou a autarquia farense.

A parceria criada pelas autarquias de Faro e Olhão para a criação desta ferramenta de realidade aumentada vai pôr uma “tecnologia de ponta” ao serviço do conhecimento e da preservação desta área protegida natural, lê-se num comunicado da Câmara de Faro.

“Este projeto consiste na criação de um mapa interativo da Ria Formosa, com recurso a realidade aumentada, que vai permitir identificar pontos de interesse, espécies protegidas, gastronomia, sítios emblemáticos ou ofertas culturais”, explicou.

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Este foi um dos três projetos a nível nacional escolhidos pelo Turismo de Portugal para obter financiamento, no âmbito da segunda edição do Programa Nacional de Qualificação Local Autárquica para o Turismo, precisou a Câmara de Faro. 

Em linha com a Estratégia do Turismo 2027, esta nova “aplicação” vai ser “financiada pelo Turismo de Portugal com um montante de 125.000 euros” e tem como objetivo último “promover e dinamizar” a Ria Formosa como um “ecossistema [húmido] único a nível nacional e internacional”.

As Câmaras de Faro e Olhão pretendem que o projeto favoreça “a sensibilização ambiental, o conhecimento associado às espécies, nomeadamente o cavalo marinho, a sua preservação, bem como os aspetos ligados à vida dos pescadores e de quem vive de e na Ria Formosa”, aumentando “o interesse” geral por um destino classificado como “de excelência para o turismo de Natureza”.

“Através da tecnologia da realidade aumentada, que permite sobrepor elementos visuais à nossa visão de realidade, os visitantes poderão ficar a saber curiosidades, agendar visitas, solicitar pedidos de informação, fazer partilhas nas redes sociais, entre outras experiências”, antecipou a Câmara de Faro. 

A autarquia sede do distrito de Faro, que viu o projeto ser selecionado entre 13 que foram a concurso, apontou como fatores que levaram à seleção da sua candidatura “a natureza coesa” dos dois territórios.

Além disso, refere, foram levados em conta “a diferenciação e inovação da proposta” e a “preocupação em assegurar a valorização económica deste património natural”, garantindo, ao mesmo tempo, “a sustentabilidade ambiental e manutenção do modo de vida da comunidade local”. 

“Este projeto vai agora contar com a tutoria de um responsável do Turismo de Portugal, que visa concertar a ideia proposta e ajudar os proponentes na estruturação do projeto de desenvolvimento final”, concluiu.

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