Marcelo Rebelo de Sousa defendeu este domingo, na TVI, que a direita pode sofrer com várias candidaturas às eleições Presidenciais, sublinhando que a esquerda já decidiu que se não for António Guterres entra António Vitorino na corrida eleitoral.
“Admito que agora no PSD estão a dar um período muito amplo para haver candidaturas e só depois do panorama global é que se verá. As pessoas precisam de tempo para ponderar se estão a ir contra o partido, porque para ser candidato a pessoa em consciência deve saber se deve ser”, declarou Marcelo no seu habitual comentário na TVI.
De acordo com o ex-líder do PSD, o problema não é haver uma decisão tardia do partido ou da coligação, mas o facto de a direita poder sofrer com várias candidaturas às eleições Presidenciais.
“Na esquerda se não for António Guterres entra António Vitorino. A desorganização só entra na direita em termos de comentário político porque a direita nunca se desuniu, a esquerda já”, acrescenta.
Sobre a polémica das urgências, Marcelo Rebelo de Sousa afirmou que o ministro da Saúde, Paulo Macedo. não deve demitir-se. “Eu acho que o ministro fez as omeletes possíveis com ovos. O problema é que na Saúde o número de ovos cortado foi excessivo para situações extremas como esta [do pico da gripe]”, sublinhou.
Questionado sobre as eleições na Grécia, o comentador disse acreditar que a vitória do Syriza não terá efeito de contágio em Portugal. “Não há para já influência da Grécia em Portugal, mas na medida em que pode influenciar a Espanha que acredito que o Podemos se não vencer nas próximas eleições fica em segundo partido, a seguir ao conservador, altera o esquema de coligação no país”, conclui.
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