Marcelo não avança para Belém sem apoio do PSD

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Marcelo Rebelo de Sousa devolveu este domingo a bola a Pedro Passos Coelho sobre quem deve ser o candidato presidencial a apoiar pelo PSD. No comentário semanal na TVI, o professor assumiu ter-se revisto no perfil que Passos define na sua moção estratégia ao Congresso do PSD como o candidato indesejado. E avisou que sem o apoio do partido, não avança.

“Se o líder do partido fundamental diz que um candidato é indesejável, não faz sentido ir dividir o eleitorado e dar a vitória ao adversário”, afirmou Marcelo. Na sua opinião, assim sendo “a questão está resolvida e não faz sentido fazer o que fez Manuel Alegre, ou seja, ser um candidato para dividir”.

Marcelo não poupou uma crítica direta à forma inviesada como, sem o mencioar, Passos tratou de o riscar do mapa. “Eu tinha pegado no telefone e teria dito: desampare a loja”, afirmou, assumindo ter percebido que “ele quis exluir o candidato Marcelo Rebelo de Sousa”.

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Na opinião do professor, a candidatura que pode recuperar espaço nas opções do primeiro-ministro é Durão Barroso. E Marcelo vê uma razão para Passos Coelho dar este sinal nesta altura: “Há um ano era pouco líquido que ele pudesse ganhar as eleições e sabia que podia ter que tolerar um candidato heterodoxo mas popular. Mas isto mudou, ele acha que já ganhou ou pode ganhar as eleições e pode definir o perfil do candidato que quer apoiar”.

Para Marcelo, o perfil vetado é, sobretudo, o de um candidato “mediático e popular”, mais do que o de um “catavento de opiniões”, como se lê na moção de Passos, porque “mudar de opiniões todos mudamos, até o primeiro-ministro”.

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