Numa mensagem publicada no sítio oficial da Presidência da República na internet, Marcelo Rebelo de Sousa apresenta condolências à família do escritor e crítico literário.
“Júlio Conrado manteve desde a década de 1960 uma intensíssima vida literária, participando em associações, júris e congressos, e colaborando na imprensa (Diário de Notícias, O Século, A Capital, Vida Mundial, Diário Popular, Colóquio – Letras, Jornal de Letras), além de dirigir o Jornal da Costa do Sol e coordenar a revista Boca do Inferno, editada pela Câmara Municipal de Cascais, e o jornal Loreto 13, da Associação Portuguesa de Escritores”, refere-se nesta nota.
Nascido no Algarve, em Olhão, em 1936, Júlio Conrado morreu no sábado, no Hospital de São Francisco Xavier, em Lisboa, aos 85 anos.
Na mesma mensagem, lê-se que Júlio Conrado, “como autor, estreou-se com um livro de contos em 1963, e haveria de publicar poesia, crítica e crónica, além de ficção”, e destaca-se o romance “Era a Revolução”, de 1977, “exemplificativo de uma propensão testemunhal, geracional, comprometida e sarcástica”.
“Algarvio de nascença, Júlio Conrado viveu desde criança no concelho de Cascais, enraizamento que se manifestou nomeadamente nas funções diretivas que exerceu na Fundação D. Luís I ou numa antologia que organizou, ‘Lugares de Cascais na Literatura’ (1995)”, acrescenta-se.