Marinha reforça vigilância na costa algarvia com lancha rápida e corveta

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A Marinha reforçou a vigilância na costa sul do país com uma lancha de fiscalização rápida e com uma corveta para melhorar “o esforço de patrulha” naquela zona, anunciou a força de segurança.

A lancha rápida e a corveta António Enes mantêm a “missão de busca e salvamento marítimo na região de busca e salvamento de Lisboa” e de “otimizar o esforço de patrulha e vigilância naquela área”, aumentar a “capacidade de cobertura e o aviso antecipado de eventuais irregularidades”, lê-se numa informação da Marinha.

Em resposta a perguntas da agência Lusa sobre as medidas adotadas ou a adotar após a chegada de mais um grupo de migrantes marroquinos, a 21 de julho, a Marinha afirma que os “episódios ocorridos na costa algarvia, relacionados com embarcações que transportavam pessoas a bordo numa condição de sobrelotação, evidenciam a necessidade de incrementar a vigilância marítima das áreas de responsabilidade nacional”.

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“Este reforço na Zona Marítima do Sul tem como objetivo aumentar a capacidade de deteção, localização, identificação e de reação atempada, tendo sempre em vista a preservação da segurança marítima e a salvaguarda da vida humana no mar”, lê-se no documento.

Está “ainda em análise o reforço de meios de vigilância marítima conjuntamente com a Autoridade Marítima Nacional”, resultado das “sinergias que resultam do apoio da Marinha a esta entidade” para “garantir os adequados níveis de segurança a quem anda no mar”.

A Marinha não se pronuncia sobre a existência ou não de uma nova rota de imigração com destino no Algarve.

Num colóquio parlamentar, a 6 de julho, o chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, almirante Silva Ribeiro, alertou para os desafios e problemas colocados pelas “migrações irregulares para a Europa, onde não será de negligenciar o possível surgimento de uma nova rota de Marrocos com o Algarve”.

Um grupo de 21 migrantes, oriundos de Marrocos, foram intercetados já no areal da Ilha do Farol, a 21 de julho, ficaram à guarda da GNR e do SEF, foram transferidos para um pavilhão desportivo em Olhão, também no Algarve e depois para a prisão de Linhó, em Cascais.

Este foi o quinto grupo de migrantes a chegar ao Algarve desde dezembro de 2019, mas o Governo e o ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, recusam que se trate de uma rota de imigração, perante as críticas dos partidos de direita.

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