Maternidade em Coimbra suspende internamentos após infeção com bebés

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A Maternidade Daniel de Matos (MDM), em Coimbra, anunciou hoje que fechou a entrada a novos internamentos na unidade de neonatologia após três bebés terem contraído uma infeção hospitalar.

Em declarações à Lusa, Fernando Regateiro, presidente do Conselho de Administração dos Hospitais da Universidade de Coimbra (HUC), que integra a MDM, garantiu que “as crianças estão bem, não há razão para alarme”, mas, “por precaução, para evitar qualquer agravamento da situação”, foi tomada a decisão, na terça feira, de “não aceitar novos internamentos” naquela unidade, “por um período de uma semana”.

“A situação está absolutamente controlada, não há drama, simplesmente cautelas, trata-se de uma infeção hospitalar de baixa dimensão, com três crianças apenas, no espaço de 15 dias e numa unidade com 15 camas”, sustentou.

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Segundo Fernando Regateiro, a primeira infeção foi detetada a 30 de julho, a segunda a 02 de agosto e a terceira no dia 12. A suspeita, na terça feira, de um quarto caso “não se confirmou”.
Bebés isolados sem visitas

Os três bebés estão isolados num quarto da mesma unidade, adstritos a uma equipa de profissionais exclusiva e sem receber visitas.

Quando surgiu o terceiro caso, explicou Regateiro, a Comissão de Controlo Hospitalar dos HUC “desencadeou todos os procedimentos” no sentido de detetar a origem da infeção mas “os testes [efetuados] deram negativo”, não tendo, por isso, sido descoberta a “fonte específica” do problema.

A decisão de fechar a unidade de neonatologia a novos internamentos durante uma semana foi tomada numa reunião entre a Comissão de Controlo Hospitalar, obstetras e os profissionais da neonatologia.

Os bebés que necessitarem de internamento, nomeadamente provenientes de vários pontos da região Centro, serão encaminhados para outras unidades que dispõem de Neonatologia, como a Maternidade Bissaya Barreto, do Centro Hospitalar de Coimbra.

“A não ser que sejam situações em que apenas nós tenhamos resposta”, as crianças serão canalizadas para outras unidades hospitalares da região, explicou Fernando Regateiro, frisando que “as unidades de cuidados intensivos, sejam de neonatologia ou de adultos, apresentam um risco superior de infeções” relativamente a outras.

AL/JA

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