MED: edição “memorável” com atuações de todo o mundo

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Já está completo o cartaz do 14º Festival MED que, nos dias 29 e 30 de junho e 1 e 2 de julho, irá regressar à zona histórica de Loulé, para mais uma edição que a organização prevê “memorável”. Este ano, há 55 bandas e artistas de 21 nacionalidades, entre as quais Cuba, Cabo Verde, Colômbia, Argentina, Argélia, Roménia, Brasil, Benin, Itália, Estados Unidos, Irão, México, Marrocos, Espanha, França e Reino Unido. E há também os portugueses Ana Moura, Rodrigo Leão, Fábia Rebordão, Hélder Moutinho, Marta Ren e Oquestrada, entre outros

Foi anunciado no passado sábado à noite, no Cine-Teatro Louletano, o programa completo do 14º Festival MED que, nos dias 29 e 30 de junho e 1 e 2 de julho (o dia de entrada livre) irá regressar à zona histórica de Loulé.

Raquel Bulha, apresentadora e produtora de programas na área da world music (músicas do mundo), voltou a ser a anfitriã desta sessão que contou com um concerto bem ao estilo do MED, com a banda da Ilha de Malta Tribali a contagiar o público e a “abrir o apetite” de todos os presentes para o festival.

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Neste evento foram divulgados os cinco últimos nomes que integram o cartaz, a par dos anteriormente anunciados, e que vão atuar nos três palcos (matriz, cerca e castelo).

La Dame Blanche (Cuba/França), Lura (Cabo Verde), Che Sudaka (Colômbia/Argentina/Espanha), Daniel Kemish (Reino Unido) e Teté Alhinho (Cabo Verde) juntam-se a Ana Moura, Rodrigo Leão, Fábia Rebordão, Hélder Moutinho, Marta Ren, Oquestrada, Bezegol, Medeiros/Lucas, Celeste/Mariposa e Branko (Portugal), Throes + The Shine (Portugal/Angola), Rachid Taha (Argélia), Fanfare Ciocarlia (Roménia), BNegão (Brasil), Tout-Puissant Orchestre Poly-Rythmo de Cotonou (Benin), Canzoniere Grecanico Salentino (Itália), Akua Naru (Estados Unidos), Mayra Andradde (Cabo Verde), Delgres (Guadalupe/França), Niyaz (Itão), Boogat (México/Canadá) e H.A.T. (Marrocos/Estados Unidos).

Os cinco nomes que completam o cartaz

Yaite Ramos Rodriguez, com o nome artístico de La Dame Blanche, traz a Loulé uma herança rica em melodias e ritmos quentes e dançantes de Cuba. Já pela Europa juntou-lhe o hip-hop, o dancehall ou o reggae. Influenciada pelos ritmos latino-americanos, a cantora prefere seguir um rumo mais eletrónico, unindo à cumbia o hip hop e o reggae em “2”, o seu mais recente lançamento.

De regresso ao Festival MED, após uma participação em 2009, Lura é uma das mais conceituadas artistas de África.

De Espanha vai chegar uma banda de ska, com fortíssimas motivações políticas, autonómicas e independentistas. Os Che Sudaka foram formados há quinze anos em Barcelona e a digressão passa agora pelo MED de Loulé.

Outro dos nomes anunciados para o MED é Daniel Kemish, um cantor/compositor com estilo folk americano. Originário do Reino Unido, cresceu a maior parte da sua vida no Algarve.

Teté Alhinho também integra este ano o cartaz do MED. Autora e compositora de mais de 50 canções, muitas delas autênticos clássicos no cancioneiro de Cabo Verde, vai apresentar em Loulé “Mornas ao Piano”, projeto sonhado há muitos anos pela cantora.

“Esta será uma das maiores edições já realizadas”

Com nove palcos distribuídos pelo recinto, o 14º Festival MED vai contar mais de 250 músicos, 55 bandas de 21 nacionalidades diferentes, e mais de 75 horas de música.

Durante a apresentação do cartaz, Vítor Aleixo, o presidente da Câmara de Loulé, entidade organizadora do evento, salientou o prémio de “Melhor Festival de Média Dimensão”, atribuído ao MED, no passado mês de março, em Barcelona, durante os Iberian Festival Awards.

“É o reconhecimento de que Loulé, neste contexto de promoção de festivais de world music, se posiciona de tal maneira que é capaz de competir com as cidades mais importantes da Península Ibérica”, sublinhou.

O autarca garantiu a qualidade artística deste cartaz, que promete entusiasmar os adeptos da world music, mas também todos aqueles que, ano após ano, vêm até Loulé neta altura do ano. “Este ano fomos particularmente cuidadosos na escolha dos artistas para que este seja, se não a maior, uma dos maiores edições destes 13 anos realizados”, sublinhou Vítor Aleixo.

JA

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