Médicos de emergência querem demissão do deputado que fez falsa chamada

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Presidente da Associação Portuguesa de Medicina de Emergência pede explicações sobre o deputado do PSD que fez uma chamada falsa para o 112.

O presidente da Associação Portuguesa de Medicina de Emergência, Vítor Almeida, quer que sejam assumidas responsabilidades pela chamada falsa feita para o 112 por um parlamentar do PSD.

O responsável diz que quer um pedido formal de desculpas e defende mesmo que o deputado em causa seja demitido.

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“Um deputado deve ser exemplo para a nação e não pode ter atitudes destas que, por mim, roçam aquilo que é legalmente aceitável para além das questões éticas (…)ou sincero, em qualquer outro país civilizado, isto dava imediatamente processo ou demissão de um deputado”, afirmou o responsável à TSF.

O grupo parlamentar do PSD testou o tempo de atendimento das chamadas do INEM através de uma chamada falsa para o 112, o que gerou desentendimento e polémica durante a audição do presidente do instituto na Comissão de Saúde.

Na primeira ronda de perguntas da Comissão, a deputada do PSD Joana Barata Lopes questionou os dados apresentados pelo presidente do INEM, que davam conta de um tempo de espera de cinco segundos em 62% das chamadas, afirmando que o seu grupo parlamentar fez uma chamada para o 112 e esperou 14 segundos.

Justificando o gesto com o facto de o PSD “representar os eleitores e cidadãos”, a deputada afirmou que desde o primeiro toque até ser atendida esta chamada demorou 14 segundos, mais do que o indicado pelo Tribunal de Contas (TC).

JA/Rede Expresso
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