Menino que caiu junto a espelho de água está a “recuperar bem”

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O menino de nove anos que entrou terça feira no Hospital de Faro em situação muito grave após uma queda junto a um pequeno lago artificial em Tavira está a “recuperar bem” e em “situação estável”, disse fonte hospitalar.

Cerca das 15:00 de terça feira, a criança estava a brincar com amigos junto a um espelho de água, com 30 a 40 centímetros de profundidade, com uma nora no meio, estrutura localizada numa urbanização de Tavira, entre a Avenida Eduardo Mansinho e o Pavilhão Municipal daquela cidade, e terá caído.

A criança sofreu traumatismos craniano, abdominal e torácico, disse o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM).

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Em declarações à Lusa, fonte das Relações Públicas do Hospital Central de Faro, explicou que o menino foi vítima de uma situação de queda que provocou vários traumatismos, mas hoje a criança está a “evoluir bem” e em situação “estável”.

“Possivelmente o menino poderá até ter hoje alta da Unidade de Cuidados Intensivos e passar para o Serviço de Pediatria”, adiantou fonte hospitalar.

Fonte da Câmara Municipal de Tavira, disse à Lusa que a PSP já havia referenciado aquele espelho de água e a nora como uma zona onde as crianças daqueles bairros circundantes gostam de brincar e costumam fazer “concursos para ver quem aguenta mais tempo debaixo de água” e por isso a zona é patrulhada pela polícia.

A Câmara Municipal de Tavira informou que aquele não é o melhor local para deixar as crianças brincar e sugere aos encarregados de educação para levarem as crianças às piscinas municipais, que têm nadador salvador e estão localizadas a 100 metros do espelho de água onde ocorreu o acidente com o menino de nove anos.

Na época balnear de 2009, o Hospital Central de Faro atendeu 13 crianças vítimas de afogamento, das quais duas morreram.

O afogamento é a segunda causa de morte acidental nas crianças, ultrapassada apenas pelas mortes em acidentes rodoviários, segundo dados da UNICEF de 2001.

A Associação Portuguesa de Segurança Infantil (APSI) estima que em 2009 morreram 17 crianças em Portugal por afogamento.

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