Metade dos algarvios já interrompeu tratamento por falta de medicamentos

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No último ano, no distrito de Faro, 48,71% dos utentes das farmácias enfrentaram algum tipo de indisponibilidade de medicamentos. Destes, 17,61% recorreram a uma nova consulta para obter o medicamento disponível e 4,69% tiveram mesmo de parar o tratamento. Estes dados foram revelados, na semana passada, por uma sondagem realizada pelo Centro de Estudos e Avaliação em Saúde (CEFAR).

Na análise, as regiões mais desertificadas e economicamente mais desfavorecidas do interior do país são as que declararam maiores dificuldades no acesso à medicação prescrita. O mesmo estudo conclui que a falta de medicamentos nunca afetou tanto os portugueses: 3,4 milhões (52,20%) depararam-se com este problema e 371 milhões (5,70%) foram forçados a interromper a terapêutica.

A indisponibilidade de medicamentos levou ainda 1,4 milhões (21,50%) de utentes a recorrer a consulta médica para alterar a prescrição, o que causou elevados custos quer para o sistema de saúde quer para o utente.

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Os inquéritos para o relatório sobre o “Impacto da Indisponibilidade do Medicamento no Cidadão e no Sistema de Saúde”, da CEFAR, foram realizados na primeira semana de abril deste ano e contaram com a participação dos utentes de 2.097 farmácias em Portugal.

Farmácias “fogem” do interior

Esta sondagem vem confirmar o que o JORNAL do ALGARVE avançou na edição do passado dia 18 de julho, na reportagem intitulada “Farmácias ‘fogem’ do interior”…

Leia a notícia completa na edição em papel.

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