Em entrevista ao Jornal do Algarve, no âmbito do 100.º aniversário do Lusitano Futebol Clube, o atual presidente, Miguel Vairinhos, que ocupa aquele cargo há quase dez anos, fala da realidade atual deste histórico do futebol algarvio, das dificuldades, da futura SAD e de algumas polémicas.
Frases soltas:
– “O capital humano é a parte que tem que ser mais valorizada, porque é a que faz com que o Lusitano continue vivo e possa estar agora a celebrar o centenário.”
– “Quando se ganha, são todos do Lusitano, são todos amigos, todos nos dão palmadinhas nas costas…. O problema é quando não se ganha. Mas aí é que se vê quem são os verdadeiros lusitanistas e quem são as pessoas que gostam realmente do Lusitano”
– “[a SAD] Pode ser uma ajuda para o clube e para a cidade e representa uma coisa que não há cá: capacidade financeira para atingir outros objetivos.”
– “Se o ‘sim’ à SAD tivesse ganho apenas por alguns votos, as pessoas podem ter a certeza que não iríamos permitir que este projeto avançasse.”
– “Os investidores vão liquidar o passivo do Lusitano, que é de cerca de 60 mil euros, e vão atribuir ao clube 35 mil euros por ano durante dez anos.”
– “A aposta na formação continuará sempre, de forma a promover jogadores para a equipa sénior.”
– “Estamos abertos a mais modalidades, mas sempre com duas condições: As novas secções têm que ser autónomas, ou seja, não podem trazer custos acrescidos para o clube, e também não aceitamos avançar com modalidades que já existam noutros clubes do concelho.”
– “Não é só ganhando troféus e títulos que se leva um clube para a frente. É também reorganizando e trabalhando para que os atletas possam continuar a praticar desporto.”
– “Estamos aqui para defender o Lusitano, acima de qualquer coisa. Quem é do Lusitano e gosta do Lusitano sabe perfeitamente o que eu quero dizer. Quem não é do Lusitano, guarde as opiniões na algibeira e vá tomar um café.”
(Entrevista completa na edição impressa do Jornal do Algarve, que está nas bancas desde quinta-feira)
Domingos Viegas
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