Militares portugueses só entram sob autorização

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As Forças Armadas guineenses interditaram o espaço marítimo e aéreo aos tráfegos provenientes do estrangeiro. Guiné diz que é um estado soberano e por isso os portugueses só entram se forem autorizados.

As Forças Armadas da Guiné-Bissau interditaram o espaço marítimo e aéreo “aos tráfegos provenientes do estrangeiro”, por uma questão “de segurança nacional e de salvaguarda da entidade territorial da Guiné-Bissau”.

Em comunicado, as Forças Armadas dizem que tal decisão implica “dizer que qualquer outra operação de entrada” no país, “quer por via marítima terrestre ou aérea, só se efetuará com uma autorização prévia do Estado-maior, mediante a apresentação dos planos e objetivos desta operação, com a respetiva indicação das referências técnicas dos aparelhos que eventualmente estarão implicados na operação”.

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A medida de caráter militar, acrescentam, não porá em causa o processo de saída dos efetivos militares angolanos da Missang, “já em curso no país, devidamente autorizada pelo Estado Maior”.

“O não cumprimento desta medida, que tem apenas como objetivo impor o respeito merecido à soberania da Guiné-Bissau à semelhança de outros países membros da Nações Unidas, implicará automaticamente uma resposta militar já instruída para o efeito”, diz o comunicado.

Os partidos políticos da oposição na Guiné-Bissau decidiram hoje criar um Conselho Nacional de Transição, que irá depois escolher um Presidente e um primeiro-ministro de transição, até à realização de eleições.

JA/Rede Expresso
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