Ministério admite reduzir mobilidade dos professores

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Ministério da Educação está disposto a recuar na mobilidade interna e nos horários de trabalho dos professores, mas só se as greves forem desconvocadas.

As adaptações no regime da mobilidade e no dos horários de trabalho dos professores estão dependentes do fim das greves, anunciou o secretário de Estado da Administração Escolar.

Os professores dos quadros de escola que não tiverem turmas atribuídas (horário zero) só poderão ser obrigados a concorrer a escolas até 60 quilómetros de distância e não a toda a área do quadro da zona pedagógica, como constava da proposta do ministério.

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É esta a nova proposta da tutela em relação à mobilidade geográfica dos docentes (que pode ser superior a 150 quilómetros) e que acaba por lhes atribuir a mesmas condições do que aos restantes funcionário públicos.

No entanto, explicou João Casanova de Almeida, esta alteração está dependente de um compromisso dos sindicatos: “É possível na ata negocial acordarmos exceções ao horário de trabalho e à mobilidade interna mas nenhuma greve será marcada em dia de exame e nenhuma em dia de reunião de avaliação.”

“As que estão de pré-aviso têm de ser desmarcadas”, frisou.

A aplicação mais tarde da mobilidade especial dos professores e o compromisso de que o alargamento do horário de trabalho para as 40 horas não implica mais tempo de aulas são outras das alterações em cima da mesa.

Isabel Leiria (Rede Expresso)
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