Ministério da Defesa “move-se pelo desejo de ter brinquedos caros”

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Os negócios da Defesa portuguesa são arrasados em telegramas revelados pelo Wikileaks.

O semanário Expresso divulga, hoje, alguns dos telegramas trocados entre a embaixada dos Estados Unidos em Lisboa e a Casa Branca, revelados pelo site Wikileaks, que são arrasadores ao nível dos negócios da Defesa portuguesa.

Segundo a SIC, que cita do Expresso, os documentos são de 2007 a 2009 e revelam que “o ministério move-se pelo desejo de ter brinquedos caros”, nas palavras do embaixador Thomas Stephenson.

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É desta forma que o então embaixador dos Estados Unidos em Lisboa descreveu as razões para que Portugal tenha comprado submarinos e tenha 39 caças de combate.

A diplomacia norte-americana escreve ainda que o ministério da Defesa compra armamento por uma questão do orgulho e não importa se é útil ou não.

Num telegrama enviado a 5 de Março de 2009, o então embaixador Thomas Stephenson escreve ainda que Portugal gasta dinheiro em submarinos que devia usar em outras áreas em falta como navios para patrulhar a costa.

Também o então ministro da Defesa, Severiano Teixeira, foi alvo de avaliação, sendo classificado como um académico brilhante, mas um ministro fraco sem influência.

Outro alvo das críticas foi o ex-presidente da Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento, Rui Machete. E há mesmo um telegrama em que é escrito que é o momento de “decapitar” Machete.

A diplomacia dos Estados Unidos diz que Rui Machete tinha ligações aos dois maiores partidos e era suspeito de atribuir bolsas para pagar favores políticos. Rui Machete garante que as acusações não têm fundamento, segundo o mesmo jornal.

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