Ministério da Educação investiga queixa contra “madrassa” benfiquista

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Ministério ordenou à Inspeção-Geral de Educação e Ciência que investigue se há motivo para processar educadora da Ericeira que ensina canções de exaltação ao Benfica
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O Ministério da Educação confirmou a receção da queixa apresentado pelo pai de uma menina de quatro anos, à quel eram ensinadas diariamente canções de exaltação ao Benfica, num jardim de infãncia na Ericeira.

Na denúncia, o pai da criança, portista confesso, alega “falta de pluralidade de gostos e desrespeito pela diferença e individualidade”, razão pela qual a filha não tem frequentado a escola nos últimos dias.

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Segundo a assessoria do Ministério da Educação, a referida queixa já deu entrada na Inspeção-Geral de Educação e Ciência, “estando esta entidade a aguardar a pronúncia da escola relativamente à mesma”.

Só depois da resposta do infantário da Ericeira a Inspeção-Geral de Educação irá tomar alguma medida em relação à educadora que alterou o final da letra da cancção infantil ‘Atirei o pau ao gato’ com “batata frita, viva o Benfica”.

A educadora da Ericeira poderá ser alvo de um processo de suspensão, caso a queixa não venha a ser arquivada.

“A madrassa da Ericeira”

Em comunicado titulado “A madrassa da Ericeira” , o FC Porto já veio a terreiro censurar duramente “o proselitismo feito em escolas públicas, que em vez de ensinarem os valores da liberdade de escolha, ou de opinião, preferem ser uma espécie de ayatollahs das suas próprias preferências”.

O FC Porto, além de saruar o civismo do pai da criança, apela ainda ao Ministério da Educação para se pronunciar sobre “estes fascistas do gosto e dê instruções para que em todas do país se acabem de uma vez por todas com práticas que fazem lembrar os tempos da outra senhora”.

Isabel Paulo (Rede Expresso)

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