O Ministério da Saúde abriu um inquérito à morte de um homem, de Portimão, que sofria de cancro do pulmão. A vítima, António Marques, de 61 anos, morreu no dia 27 de março, sem fazer o tratamento de quimioterapia que lhe podia prolongar o período de vida.
O doente faleceu no hospital de Portimão depois de ver o seu exame atrasado devido à falta do termo de responsabilidade, que é a garantia de pagamento do exame (que custa cerca de 200 euros). Os exames deviam ser enviados para o IPO para serem analisados e ser definido o tratamento oncológico.
Segundo o Correio da Manhã, a falta de uma garantia de pagamento que acompanhasse a amostra recolhida levou o IPO a recusar exame enviado pelo Centro Hospitalar Universitário do Algarve (CHUA).
Entretanto, o CHUA já confirmou a situação, admitindo que a burocracia terá atrasado este exame em quase um mês.
O deputado algarvio Cristóvão Norte (PSD) garante que este não é caso único no Algarve, frisando que terão existido cinco casos em Portimão e um número indeterminado em Faro.
O parlamentar algarvio diz que vai entregar as provas destes casos à Procuradoria Geral da República.