Ministério diz que incidentes não dignificam os professores

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O Ministério da Educação (ME) lamentou os protestos ocorridos em alguns estabelecimentos de ensino contra a realização da prova de avaliação para professores contratados, considerando que os incidentes “não dignificam a classe docente”.

Em comunicado, a tutela explica que o exame não se realizou em apenas uma das 88 escolas onde estava previsto decorrer e por “insuficiências internas” – falta de docentes para vigiar a prova – que estão a ser investigadas pela Inspeção-Geral da Educação. Noutros cinco estabelecimentos de ensino, adianta o ME, “alguns manifestantes pretenderam, embora sem sucesso, pressionar os professores vigilantes e perturbar os candidatos”.

“São incidentes que não dignificam a classe docente e sabemos bem que os professores não se reveem nessas atitudes”, refere o Ministério, ressalvando que muitos manifestantes seriam, no entanto, “estranhos à profissão”. Além destes casos, houve ainda duas escolas em que os docentes que iam realizar a prova se recusaram a fazê-lo, depois de entrarem na sala e responderem à chamada.

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No total, de acordo com o ME, dos 4120 docentes que estavam inscritos para realizar o exame – obrigatório para todos os professores contratados com menos de cinco anos de serviço que queiram concorrer para dar aulas no próximo ano letivo – 1325 faltaram.

No comunicado, a equipa da 5 de Outubro aponta o dedo aos sindicatos, lamentando “as tentativas de desinformação” por parte de alguns dirigentes sindicais, que fizeram “declarações falsas”, declarando que a prova estaria suspensa.

“Tal como havia sido reafirmado segunda-feira pelo Ministério da Educação e Ciência, os pedidos de decretamento provisório de providências cautelares foram indeferidos (…) mas os referidos dirigentes sindicais continuaram a afirmar que a prova estava suspensa, perturbando os candidatos, sem sequer atender ao facto de que a difusão dessa falsidade poderia prejudicar gravemente os que queriam fazer a prova e que poderiam, inclusivamente, cancelar a sua presença com base nessa desinformação”, critica o ME.

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