Ministra faz balanço positivo do início do ano letivo mas admite “condicionalismos”

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“A falar é que a gente se entende e quando há diálogo e abertura as coisas ultrapassam-se sempre”, disse hoje em Faro a ministra Educação.

A ministra da Educação, Isabel Alçada, fez hoje um balanço “muito positivo” do início do ano letivo mas admitiu a existência de “condicionalismos”, que diz terem sido ultrapassadas através do “diálogo”.

“A falar é que a gente se entende e quando há diálogo e abertura as coisas ultrapassam-se sempre”, disse hoje em Faro a ministra Educação, referindo-se aos diferendos com as autarquias no âmbito do encerramento de 700 escolas.

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Em junho o Governo anunciou o programa de reordenamento da rede escolar, tendo publicado posteriormente uma lista de 700 escolas para encerrar, lista contestada por algumas autarquias que ameaçaram manter as escolas abertas.

Há sempre “pequenas circunstâncias” e “condicionalismos” que levam a que seja preciso um “trabalho continuado” e exigem “mais atenção” e “resolução imediata”, o que tem acontecido, adiantou Isabel Alçada.

A ministra falava aos jornalistas à margem da apresentação do concurso “Da janela da minha escola… vejo um monumento”, lançado hoje no Governo Civil de Faro em cerimónia na qual participou também a ministra da Cultura, Gabriela Canavilhas.

O concurso, dirigido a alunos do 4.º ano abrange na primeira edição mais de 400 crianças que serão desafiadas a apresentar trabalhos artísticos nas áreas da literatura, artes visuais e performativas que estejam associados ao património da região.

Em cada concelho algarvio foi selecionada uma escola e um monumento, entre igrejas, fortes, castelos, ruínas romanas ou monumentos megalíticos, numa iniciativa que visa a divulgação do património cultural junto da comunidade escolar.

“Mais importante do que falar em fechar é salientar que abriram mais de cem centros escolares novos e que até ao final de setembro ainda vão abrir outros”, referiu Isabel Alçada.

A ministra da Educação aproveitou para sublinhar que os esforços conjuntos do Governo e das autarquias têm produzido resultados “importantes” na oferta de escolas “atuais” e “com condições”.

AL/JA

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