Ministro do Ambiente inaugurou novo cais da Ilha de Tavira

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O ministro do Ambiente e da Ação Climática, João Pedro Matos Fernandes, destacou esta quinta-feira a importância da cooperação e do trabalho conjunto para requalificar áreas como a Ria Formosa, ao inaugurar o cais da Ilha de Tavira.

O governante esteve hoje no distrito de Faro e visitou a ilha de Tavira para fazer a inauguração formal de um cais que já está em funcionamento desde o verão passado e que resultou de uma parceria entre a Docapesca, a Câmara de Tavira, a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) e o ministério que dirige, num investimento total de 2,5 milhões de euros.

Depois de ter estado de manhã em Lagos a assinalar o início da época balnear e sem se querer pronunciar sobre a saída de Portugal do corredor verde para o Reino Unido, João Pedro Matos Fernandes disse que o novo cais da ilha de Tavira, obra ainda executada pela Polis Litoral da Ria Formosa, “foi inaugurada pelo povo, pelas pessoas”, ainda durante o verão passado, mas mostra o quão importante é a colaboração entre os diversos organismos do Estado.

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“Depois de um concurso falhado”, foi feito “aqui um esforço grande para chegar onde chegámos, este foi um investimento expressivo”, um parcela significativa dos “400 milhões de euros que foram e estão na iminência de ser investidos por este ministério no litoral português”, afirmou na cerimónia o ministro.

João Pedro Matos Fernandes destacou a importâncias destes trabalhos para a “melhoria e reforço” das condições naturais de espaços como a Ria Formosa, mas “também na criação de condições para a fruição” destas áreas naturais.

“Em cinco anos e meio de ministro nunca tive uma discussão com um autarca sobre competências, nunca tive. Acho que não vale a pena fazer essa discussão. Sei de imensos casos encalhados país fora por causa disso, o que eu conto mais vezes é o desassoreamento do rio Mondego em frente a Coimbra, há 15 anos que a Câmara e o ministério andavam a discutir quem é que o tinha de fazer”, disse o governante.

João Pedro Matos Fernandes argumentou que os utilizadores do cais “não distinguem, e bem, uma autarquia do governo central” e só “querem é que as coisas corram bem, que os problemas sejam resolvidos”, motivo pelo qual, frisou, “as discussões não fazem qualquer sentido”.

Matos Fernandes considerou que o novo cais da ilha de Tavira tem esse “duplo significado”, o de uma “obra necessária para o aumento da segurança no transporte fluvial” entre Tavira ou as Quatro Águas e a Ilha e para “todos quanto usam, como turistas, este espaço”, mas também o de uma intervenção “exemplar na perspetiva de ninguém querer andar a discutir de quem era a responsabilidade”.

O ministro admitiu ainda que a Ria Formosa “precisará continuadamente de intervenção” e “nunca vão acabar estas obras”.

Nesse sentido, o protocolo estabelecido entre o Governo e as autarquias para a cogestão do Parque Natural da Ria Formosa será a principal ferramenta que se substituirá à Polis após a sua liquidação.

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