Monchique: Arquitectos vão colaborar na recuperação de casas destruídas pelos incêndios

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A Secção Regional do Sul da Ordem dos Arquitectos assina hoje, pelas 13 horas, um protocolo com
Câmara de Monchique com vista à reconstrução das habitações devastadas pelos incêndios em Agosto de 2018.

A assinatura do protocolo decorre na Câmara Municipal de Monchique, contando com a presença de Paula Torgal,Presidente da SRS da Ordem dos Arquitectos, e de Rui André, Presidente da autarquia de Monchique.
Os fogos de grandes proporções que, no início de Agosto de 2018, atingiram com especial
incidência a região do Algarve e os concelhos de Monchique, Silves e Portimão, provocaram um
conjunto de elevados danos e prejuízos em habitações permanentes. É com vista à reconstrução
e à reabilitação deste património que a SRS da Ordem dos Arquitectos se articula, agora, com o
município de Monchique, através do programa AVAE.
Este programa foi lançado em 2017, por iniciativa das secções regionais Sul e Norte da Ordem
dos Arquitectos no âmbito da sua atribuição de representação da Ordem nas respectivas regiões,
e em resposta ao flagelo dos incêndios que assolou, nesse ano, o Centro do País. A Bolsa de
Arquitectos Voluntários de Apoio a Emergências é aberta a todos os membros da Ordem que
pretendem colocar ao serviço das populações e das entidades atingidas pelos incêndios as suas
qualificações técnicas e experiência profissional, permitindo, desta forma, fazer face à necessária
reconstrução do património atingido em situações de catástrofe.
Com esta iniciativa, a Ordem dos Arquitectos pode actuar sempre que seja necessário em
situações de catástrofe que envolvam o planeamento urbano e a edificação no território
nacional, garantindo as competências e a ajuda técnica necessárias em matérias dos domínios da
Arquitectura e do exercício da profissão de Arquitecto em cenários de emergência.
Paula Torgal, Presidente da SRS da Ordem dos Arquitectos, afirma: “O apelo lançado ao longo
destes dois anos pelas Secções Regionais aos Arquitectos, e que têm correspondido com a sua
enorme disponibilidade e imensa vontade solidária, reforça o papel da Arquitectura enquanto
elemento estruturante da Sociedade, através da participação voluntária e altruística na
contribuição para o planeamento urbano junto de populações mais fragilizadas e na procura por
soluções técnicas que, no futuro, possam menorizar o impacto de novas catástrofes.”

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