A quinta edição do Festival das Camélias de Monchique tem lugar, nos próximos dias 23 e 24 de março, nas ruas desta vila serrana.
“Sendo a Camélia um ícone natural, cultural e patrimonial do concelho, não fazia sentido que não existisse um momento em sua homenagem e contemplação. Após cinco anos, existe a certeza e a convicção que Monchique é já uma referência e que reúne em si a distinção de ‘Jardim do Algarve’ e o festival foi e é (mais) um impulsionador deste atributo”, realça o município.
Este ano, o festival apresenta-se numa dinâmica diferente, em tom de festival de rua. O jardim da vila irá receber este festival, que vai conferir uma roupagem diferente ao evento. “Vamos ter animação circulante constante, vamos ter poesia à solta, vamos ter performances e teatros, vamos manter, claro está, a exposição de camélias, a mostra de artesanato e doçaria, assim como as duas rubricas criadas no ano passado – ‘Ilustra-te’ e ‘Festival Comvida’”, refere a organização, que está a cargo da Câmara Municipal de Monchique, com o apoio da Associação Portuguesa das Camélias.
O evento integra ainda a Rota das Camélias, onde será dado o mote para os participantes partirem à descoberta das camélias que vão conduzir os participantes por percursos exuberantes, tendo como cenário a fantástica serra de Monchique.
O programa do festival encerra com um concerto de Rão Kyao, no dia 24 de março, que ao longo dos mais de 34 álbuns que editou até hoje tem vindo a redescobrir as raízes da música tradicional portuguesa, não temendo, antes pelo contrário, o confronto com as suas fontes primordiais: a música indiana e a música árabe.
Refira-se que o concelho de Monchique – também conhecido como o “jardim do Algarve” – é o único local a sul de Sintra onde é possível encontrar as camélias.