Monumentos algarvios atingem os melhores resultados dos últimos 20 anos

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A fortaleza de Sagres é a maior atração da região em termos patrimoniais, sendo o monumento mais visitado no Algarve e um dos mais procurados pelos turistas em todo o país

O aumento do turismo no Algarve está a ter um forte impacto na procura dos monumentos algarvios. Segundo a diretora regional de cultura do Algarve, Alexandra Gonçalves, “2017 foi o melhor dos últimos 20 anos, em termos de visitantes e de receitas”, nos monumentos da região.

Já em 2016, os monumentos afetos à Direção Regional de Cultura do Algarve, com controle de entradas – fortaleza de Sagres, ermida de Nossa Senhora de Guadalupe, monumentos megalíticos de Alcalar e ruínas romanas de Milreu – registaram um aumento de 5,1% no número total de visitantes, mantendo a tendência de crescimento que se verifica nos desde 2012.

O campeão de bilheteiras continua a ser a fortaleza de Sagres, com mais de 335 mil visitantes registados em 2016, que colocam o monumento algarvio no top dos mais visitados do país.

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Na sua mensagem para 2018, a diretora regional explica que “melhorar e avançar na democracia cultural tem sido um importante desígnio dos últimos quatro anos da Direção Regional da Cultura do Algarve”.

“O ano de 2017 foi um ano particularmente trabalhoso, com condicionantes por vezes externas à nossa ação, que determinaram os resultados alcançados, dos quais fazemos um balanço positivo”, salienta Alexandra Gonçalves, reforçando que no ano passado “verificou-se um aumento significativo de visitantes dos monumentos afetos à Direção Regional de Cultura do Algarve”.

Na região, cerca de 70% dos visitantes dos monumentos algarvios são de nacionalidade estrangeira.

Tendência de crescimento alargada a todos os monumentos

“Estes factos devem-se em grande parte à conjuntura geral positiva do turismo, mas também ao esforço continuado de se promover, valorizar e programar para os nossos espaços. Esta tendência de crescimento foi alargada a todos os monumentos”, sublinha a responsável.

Sobre o ano de 2018, Alexandra Gonçalves adianta que “há quatro obras em curso, com expetativa de que uma quinta se venha a concretizar, assim como, existem três candidaturas em avaliação no âmbito das acessibilidades dos monumentos”.

Entre os projetos previstos para este ano merecem destaque “o Programa de Dinamização e Valorização dos Monumentos do Algarve (DiVaM), a Marca do Património Europeu, os Lugares de Globalização, o Projeto Interreg Fortours, a Plataforma das Artes e Cultura, a dieta mediterrânica e o património cultural imaterial, as Lojas com História, a concretização dos projetos do orçamento participativo, o EAGrants, as intervenções com vista à acessibilidade nos monumentos, os apoios à ação cultural, os apoios à edição e o Prémio Maria Veleda”, entre outros.

“Promover o Algarve cultural para além de si e do seu território”

Ainda em relação a este ano, Alexandra Gonçalves realça que 2018 é o Ano Europeu do Património Cultural e que “há uma agenda de programação em curso, que terá uma expressão regional”.

“Esta é uma oportunidade que nos ajudará a promover o Algarve cultural para além de si e do seu território”, frisa, acentuando que o lema da direção regional continuará a ser “cultura e património no Algarve, valores a reforçar e a democratizar”.

Uma das grandes apostas da Direção Regional de Cultura do Algarve para 2018 continuará a ser o DiVaM, que no ano passado contou com cerca de 50 sessões de 25 projetos culturais regionais. Tratam-se de propostas que incentivam a visitar ou a revisitar os monumentos algarvios e que convidam a “viver” os espaços históricos da região de uma forma diferente, mais direta, mais pessoal.

Iniciado em 2014, este programa “tem contribuído de forma importante para o renovar do interesse das comunidades pelo seu património, o que se traduziu também numa maior afluência no número dos residentes da região a estes espaços”.

NC|JA

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