Condenado a prisão perpétua no início deste mês, o ex-ditador do Egito foi ontem à noite declarado “clinicamente morto”. Tinha 84 anos.
Hosni Mubarak, o ditador que governou o Egito durante três décadas até ser derrubado no ano passado por uma revolução no mundo árabe, foi ontem à noite declarado “clinicamente morto”, noticiou a agência de notícias estatal Mena, citada pela “Reuters”.
O antigo Presidente egípcio sofreu um ataque cardíaco e foi transferido da prisão onde se encontrava para o hospital militar Maadi, no Cairo.
De acordo com fontes médicas, “o coração de Mubarak parou de bater e foi submetido a desfibrilhação diversas vezes, mas não respondeu”.
Na semana passada, o ex-líder já tinha sido sujeito a uma desfibrilhação após duas paragens cardíacas.
Mubarak, de 84 anos, e o seu ex-ministro do Interior, Habib al Adli, de 74 anos, foram condenados a prisão perpétua, no passado dia 2, por cumplicidade na morte de pelo menos 800 manifestantes durante a revolta popular que culminou na sua demissão, em fevereiro de 2011.