Morreu José Fonseca e Costa

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O realizador de Kilas, o Mau da Fita (1981), Sem Sombra de Pecado (1983) ou Balada da Praia dos Cães (1986) tinha 82 anos. Ao longo dos anos tentou sempre fazer cinema que contasse histórias e que chegasse ao público, sem abdicar da qualidade.

O realizador de cinema português José Fonseca e Costa morreu este domingo, de manhã, no hospital de Santa Maria, em Lisboa, vítima de pneumonia, na sequência de uma pré-leucemia.

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Nascido em Angola a 27 de junho de 1933, Fonseca e Costa mudou-se para Lisboa em 1945. Em 1951 entraria no curso de Direito da Universidade de Lisboa, mas acabaria por trocá-lo para se dedicar à sétima arte.

O seu percurso profissional tem início Itália, nos anos 60, num estágio com Michelangelo Antonioni no filme “L’ Eclisse” (“O Eclipse”). Inicialmente, ficaria conhecido pelo seu trabalho como documentarista e realizador de filmes publicitários.

Sócio-fundador do Centro Portugês de Cinema, é um dos pioneiros do movimento do Novo Cinema em Portugal. A sua carreira ficou marcada por filmes como “O Recado” (1972), “A Mulher do Próximo” (1988) e “Cinco Dias, Cinco Noites (1996). Mas seria “Kilas, o Mau da Fita” (1981) o seu filme mais famoso – e um dos maiores êxitos de bilheteira da história do cinema português.

Fonseca e Costa foi ainda dirigente da Associação de Realizadores de Cinema e Audiovisuais e presidente do Conselho de Administração da Tobis Portuguesa.

Símbolo da geração do Novo Cinema nos anos 70, Fonseca e Costa encontrava-se a filmar um novo filme, com produção de Paulo Branco, uma adaptação de Axilas, um conto do escritor brasileiro Rubem Fonseca, com argumento de Mário Botequilha.

JA | RedeExpresso
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