A mais recente revolta feita por prisioneiros da Venezula já matou 22 pessoas. Os presos estão armados e protestam contra as celas superlotadas. Para tentar controlar a situação, o governo de Hugo Chávez anunciou esta semana um novo ministro responsável pela prisões.
“Reconhecemos que muito trabalho é necessário e nós lamentamos este incidente”, disse o ministro do Interior, Tareck El Aissami.
Os meios de comunicação social e os familiares dos reclusos dizem que o número real de mortos é muito maior. O número apresentado pelo governo foi de 21 prisioneiros e um visitante, que morreram durante uma troca de tiros entre os grupos que controlam dois blocos da prisão Rodeo I, na cidade de Guarenas.
A prisão, que, segundo grupos de direitos humanos, foi construída para 750 pessoas, acolhe 3.600 presos. No país, os 49 mil reclusos vivem num espaço criado para suportar 13 mil.