Passados dez anos sobre a implementação de portagens nesta autoestrada que atravessa o Algarve e que, até dezembro de 2011, era uma via Sem Custo para o Utilizador (SCUT), a proposta refere que este é “um fator de atraso para o desenvolvimento do Algarve, aumento da sinistralidade (devido à concentração de tráfego noutras vias), perda de competitividade das empresas regionais e consequente aumento do empobrecimento da população”.
No caso concreto de Lagos, o município destaca que “acresce o facto de ver o tráfego mais concentrado na EN 125, prejudicando a qualidade de vida da população de Odiáxere ao nível da poluição sonora e atmosférica”.
A proposta, entretanto, aprovada, implica a exigência ao governo português de abolição das portagens na Via do Infante e a requalificação integral da EN 125 (incluindo o trecho de Odiáxere), elementos reivindicados desde há muito pelas populações, autarquias locais e economia regional.