Município de Lagos homenageia Joaquim Bravo

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A Câmara Municipal de Lagos presta homenagem a Joaquim Bravo e expõe a sua obra “Percurso Nómada” no site do arquivo municipal de Lagos. Entre outubro e dezembro deste ano, e integrado na programação do Centro Cultural, estará patente ao público uma vasta coleção de desenhos e algumas obras de coleções particulares deste artista plástico.

A exposição agora apresentada é uma mostra virtual e é disponibilizada ao público em www.arquivomunicipallagos.com, assumindo-se como uma retrospetiva intimista dos seus estudos, lugar de uma arte de vida e pensamento.

O site do arquivo de Lagos é um projeto constituído com o objetivo de mostrar que “o arquivo municipal é também e, sobretudo, um lugar de encontro de memórias, de investigação de um passado que se torna presente, porque vivido e redimensionado”, adianta a autarquia.

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O novo conceito de arquivo coloca o visitante perante o patamar do património material e imaterial, desligando-se da visão clássica e redutora de arquivo, e permite reconstituir percursos científicos, expositivos, lúdicos e dialógicos.

Neste sentido, é disponibilizado um espaço de partilha entre as várias áreas culturais e artísticas da câmara de Lagos, mostrando e reconstituindo os percursos que foram trilhados e que se difundem para usufruto de toda a comunidade.

Entre outubro e dezembro deste ano, e integrado na programação do Centro Cultural, também estará patente ao público uma vasta coleção de desenhos e algumas obras de coleções particulares deste artista plástico.

Joaquim Bravo nasceu em Évora a 7 de dezembro de 1935. Em 1957 muda-se para Lisboa e frequenta o curso de Filologia Germânica, que nunca viria a concluir. No ano de 1962 inicia o seu percurso na pintura, trilho que enfocará o resto da sua vida. Em 1964 parte para a Alemanha, onde permanece durante dois anos. De regresso a Portugal, em 1966, estabelece-se em Lagos, tornando-se professor do ensino secundário, tendo lecionado na escola secundária Gil Eanes, escola onde também Zeca Afonso foi professor.

Em 1989, candidata-se a uma bolsa da Gulbenkian, tendo como objetivo poder dedicar-se exclusivamente à sua arte, mas a resposta tarda. Joaquim Bravo morre no ano seguinte, em 1990, vítima de doença prolongada.

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