O interesse coletivo na candidatura traduz-se num investimento regional, estimado em 16 milhões de euros, e deverá concretizar-se entre 2023 e 2028. O município de Faro investirá 10,6 milhões de euros e a verba remanescente será repartida pelos outros 15 municípios, de acordo com um critério de distribuição a fixar. O orçamento total previsional, que ascende a 76 milhões de euros, será, também, assegurado pelo Governo, por fundos europeus e ainda pelo setor privado.
Em novembro de 2019, os municípios da região concordaram que a Capital Europeia da Cultura justificava o envolvimento e o empenho de todos, enquanto uma das mais reconhecidas iniciativas da União Europeia. Todos os municípios consideram que esta candidatura é um “desiderato coletivo, merecedor de um compromisso abrangente e duradouro, constituindo uma oportunidade única e marcante para o Algarve”.
A decisão, unânime, teve em conta o facto de o investimento ser direcionado para programas de criação de capacidade regional; de potenciar o tecido cultural regional, oferecendo capacitação e oportunidades de internacionalização com acesso a novas parcerias e redes e de trazer um aumento do número de visitantes, acompanhado do incremento da notoriedade do destino Algarve junto de novos públicos.