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A 14.ª edição do Festival MED vai contar com três “DJs” que levarão os sons eletrónicos à festa e encerrarão as noites do evento. Branko (Portugal), H.A.T. (Marrocos/Estados Unidos) e Celeste/Mariposa (Portugal) são as propostas para este ano.
João Barbosa, mais conhecido como Branko, surge na cena musical internacional como a força criativa por trás dos Buraka Som Sistema, o fenómenos musical que transformou a cultura da música de dança e deu origem a inúmeros subgéneros que viriam a dar origem à Global Club Music, cena musical que o produtor abraça e impulsiona com a sua editora Enchufada.
Desafiando a noção de que “tudo já foi descoberto”, Branko embarca numa jornada musical à volta do Globo, mergulhando em algumas das mais vibrantes cenas musicais da atualidade, tais como a Cidade do Cabo, Amesterdão, S. Paulo, Nova Iorque e, claro, Lisboa. O seu mais recente trabalho conta com a colaboração de nomes como Mayra Andrade e Nonku Phiri & Mr. Carmack.
H.A.T. é Hatim Belyamani (aka DJ officerfishdumplings) que cresceu em Marrocos, onde foi um galardoado pianista clássico e um guitarrista de Heavy Metal, sempre rodeado por sonoridades árabes. Em Harvard, estudou Composição, Jazz e Musicologia Étnica mas foi com a eletrónica que unificou as suas influências ecléticas.
Este músico e artista multimédia está por detrás da Remix-Culture Project, um coletivo artístico sem fins lucrativos, que cria ligações entre a música tradicional global e a arte do remix digital, em viagens pelo mundo, identificando as tradições musicais de cada paíss, gravando-as, filmando-as, produzindo-as e remixando-as. Todo este processo resulta num espetáculo único.
Celeste/Mariposa é um projeto baseado em Lisboa que se dedica à promoção da música lusófona de África (Angola, Cabo Verde, Guiné Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe), detendo uma das maiores coleções musicais dessa vertente musical, incluindo álbuns históricos mas também algumas raridades e edições de autor. Celeste/Mariposa usa cassetes, vinil e CDs para construir um DJ Set que se adapta tanto a atmosferas intimistas como a ambientes mais underground. A sua atuação em Loulé irá contemplar sobretudo esse lado mais festivaleiro.
Depois de ter vencido o Prémio “Melhor Festival de Média Dimensão” nos Iberian Festival Awards e de ter sido distinguido recentemente com o EFFE Label – “Selo Europeu de Festivais”, o Festival MED continua, assim, a apostar na diversidade de projetos para o cartaz desta 14.ª edição.