Orquestra do Algarve, Pedro Abrunhosa, José Mário Branco e Companhia Olga Roriz em destaque nas próximas semanas
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No início de mais um ano, o Teatro Municipal de Faro (Teatro das Figuras) volta a definir as suas escolhas de programação à luz de um conceito norteador. Depois de em 2011 o conceito “Comunidade” ter sido o fio condutor da sua programação, através de uma reflexão sobre a nossa herança cultural, em 2012 os responsáveis decidiram aprofundar esta temática e construir uma programação que gravite em torno dos conceitos de “Família e Familiaridade”.
A programação de janeiro começa com o familiar Concerto de Reis, da Orquestra do Algarve. Pela segunda vez consecutiva, o Teatro das Figuras associa-se ao Banco Alimentar Contra a Fome no Algarve, ao oferecer um euro por cada bilhete adquirido. O concerto com obras de Ligeti, Beethoven e Joly Braga Santos, será dirigido pelo maestro Pedro Neves e terá como solista Paulo Oliveira, ao piano.
A música clássica estará ainda em destaque com o arranque de mais um ciclo de Concertos Promenade, que dará destaque a cada uma das famílias de instrumentos que compõem uma orquestra. O concerto do dia 22 de janeiro, será mesmo para todas as famílias, incluindo a dos metais.
Na área do serviço educativo, o Teatro das Figuras propõe uma oficina, destinada a crianças entre os 8 e os 13 anos, produzida no âmbito da rede “Movimenta-te”, que engloba os municípios do Algarve central, e que no dia 14 de janeiro visitará o imaginário dos mitos e levará os pequenos atores a criar um Mito Móvel.
Também a 14 de janeiro, e num momento muito aguardado pelos muitos fãs do artista, Pedro Abrunhosa, e o “seu” Comité Caviar, apresenta o seu mais recente espetáculo, “Canções”, que nas palavras do músico são “o coração” dos seus espetáculos.
No dia 20 de janeiro será a familiaridade da voz de José Mário Branco que, com a sua guitarra, promete fazer deste espetáculo, que tem como base o reportório do seu álbum “Resistir é Vencer”, aquilo que sempre fez nos seus álbuns e espetáculos: uma referência – como alguém escreveu, sempre autobiográfica – ao estado em que, no seu sentir, se encontra a sociedade de que faz parte.
Num mês marcado pela música, cabe contudo à dança contemporânea, da Companhia Olga Roriz, encerrar a programação do mês com a sua mais recente criação: PETS.