Nacional 125 volta a destacar-se como a “estrada da morte”

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Os últimos anos foram marcados na região algarvia por uma diminuição da sinistralidade rodoviária, nomeadamente na principal via que atravessa o Algarve, mas este cenário pode estar à beira de mudar. É que o ano de 2011 está a revelar-se bastante mortífero.

Desde o início do ano, nove pessoas já perderam a vida na estrada nacional 125, conhecida até há bem pouco tempo em toda a Europa como a “estrada da morte”.

A última vítima mortal contabilizada pelas autoridades foi um homem, de 62 anos, que foi atropelado na segunda-feira, perto de Pêra, no concelho de Silves.

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Em meados de janeiro, outro grave acidente na EN 125 ceifou a vida a três jovens, ferindo ainda gravemente outros dois.

O pior é que a situação poderá agravar-se ainda mais, após a introdução de portagens na Via do Infante (A22), que está prevista até ao dia 15 de abril. O previsível aumento da sinistralidade no Algarve é, de resto, um dos argumentos mais fortes da plataforma criada na região algarvia contra as portagens, que reúne as principais associações regionais, sindicatos, empresários e a comissão de utentes.

O grande receio de todos no Algarve é que a EN 125 volte a destacar-se pela negativa como a “estrada da morte”, pois, com as portagens, é previsível que o tráfego rodoviário aumente consideravelmente na estrada nacional que liga Sagres a Vila Real de Santo António. Isto, numa altura em que o Algarve vinha conquistando recordes positivos em termos de sinistralidade nos últimos dois anos.

 

NC/JA
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