“Não vou estar a assustar os portugueses com medidas que nem sei se serão necessárias”

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As observações tornadas públicas pelo FMI, pela Comissão Europeia e pelo Banco Central Europeu após a primeira avaliação pós-ajustamento não justificam, segundo Passos Coelho, que existam nesta altura, razões para alterar as previsões inscritas no Orçamento do Estado para 2015 nem adotar medidas adicionais. Ainda assim, o primeiro-ministro diz que o Governo está disponível para vir a “ajustar” a sua estratégia.

“Perspetivas diferentes são naturais”, acrescentou o primeiro-ministro esta quarta-feira, para garantir que não está preocupado.

“Não vou estar a assustar nem os agentes económicos nem os portugueses com medidas que nem sei sequer se serão necessárias ou não. Do nosso ponto de vista, nesta altura, nada justifica estar a apresentar novas medidas, seja do lado da despesa, seja do lado da receita”, afirmou, durante uma visita a uma empresa portuguesa da área da tecnologia de informação, em Algés.

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“Julgo que estamos de acordo que a recuperação que se sente continua a ser ainda fraca, daí a importância de continuar com a agenda de reformas estruturais”, sublinhou Passos Coelho, que admitiu, por outro lado, “a existência de riscos no horizonte”, que importa “minimizar”, “maximizando os nossos pontos fortes”.

“Previsões são previsões, sejam do Governo ou de qualquer outra instituição”, acrescentou o chefe de Governo, pelo que “vão sendo ajustadas e evoluem muito”. “O que importa é saber a direção que estamos a tomar”, frisou.

Depois de reiterar que a redução do défice para menos de 3% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2015 é para o Governo um “compromisso de honra”, Passos Coelho acrescentou: “Cá estaremos dispostos a ajustar a nossa estratégia, se alguma coisa se vier a verificar ao longo dos próximos meses que aconselhe essa alteração”.

RE

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