NASA quer capturar asteroide e prendê-lo na órbita da Lua

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Um asteroide com nove metros de diâmetro vai ser capturado pela NASA em 2021 e colocado provavelmente na órbita da Lua para ser estudado por astronautas.

Conseguir informação para ajudar a defender a Terra de uma possível colisão e conhecer as origens do Sistema Solar e do Universo, são os objetivos de um plano anunciado pela NASA para capturar um asteroide de nove metros de diâmetro em 2021, colocando-o depois numa órbita estável, provavelmente perto da Lua, para ser estudado por astronautas.

O plano foi conhecido em detalhe esta semana, depois de a NASA anunciar o seu orçamento para 2013 – 13,5 mil milhões de euros, menos 38 milhões que no ano passado. O plano de captura do asteroide deverá custar 60 milhões de euros, revela o jornal britânico “The Telegraph”.

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“Esta missão vai dar-nos uma experiência valiosa de que vamos precisar no futuro para enviarmos seres humanos a distâncias mais longínquas no Sistema Solar, incluindo o planeta Marte na década de 2030, a meta já definida pelo Presidente Obama”, afirmou William Gerstenmaier, administrador associado da NASA para a Exploração Humana e Operações.

A procura, captura e transporte do asteroide será feita por robôs na nave Orion, que será apresentada na próxima semana aos media no Centro Espacial Kennedy, na Florida, e que terá o seu primeiro voo de teste em 2014. Este voo não será tripulado.

Terra não ficará em perigo

O administrador da NASA, Charles Bolden, já garantiu que “este plano não vai pôr a Terra em perigo” e o administrador associado para a Ciência, John Grunsfeld, sublinhou que “esta missão consistirá numa colaboração significativa de exploração robótica e humana no espaço trans lunar”.

Mas há uma outra novidade tecnológica, revelada pelo administrador associado para a Tecnologia Espacial, Michael Gazarik: “Esta missão só será possível com tecnologia de propulsão eléctrica baseada na energia solar”.

Recorde-se que no dia 15 de fevereiro passado caiu um meteoro na Rússia, atingindo seis cidades na região dos Montes Urais e provocando 1200 feridos e danos materiais em milhares de edifícios.

Virgílio Azevedo (Rede Expresso)
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