NATO adverte Rússia e reforça patrulha do Báltico

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Doze caças da NATO vão a partir do próximo mês estar destacados na região

O secretário-geral da NATO, Anders Fogh Rasmussen, afirmou esta terça-feira que a Rússia deve fazer recuar as”dezenas de milhares de tropas” que concentrou massivamente junto à fronteira com a Ucrânia, acrescentando que novas intervenções naquele país serão um “erro histórico” com graves circunstâncias.

“Apelo à Rússia para recuar e não fazer a situação escalar no leste da Ucrânia”, afirmou Rassmussen, em declaraões proferidas em Paris, onde se encontrava a participar num seminário sobre reformas na organização.

Ao mesmo tempo, apelou à Rússia para que inicie um “diálogo genuíno com a Ucrânia”.

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As declarações ocorrem após várias regiões da Ucrânia terem tentado seguir o exemplo da Crimeia e anunciado a realização de referendos sobre a sua adesão à Federação Russa.

Doze caças da NATO no Báltico

As forças ucranianas já conseguiram recuperar o controle dos edifícios governamentais que se econtravam ocupados por activistas pró-Rússia em Donetsk e Kharkiv, mas na cidade de Lugansk as ocupações ainda se mantém.

A tensão entre a Rússia e a Ucrânia levou a NATO a anunciar também esta terça-feira o reforço do patrulhamento aéreo junto de países aliados na região do Báltico.

Doze caças vão a partir do próximo mês estar destacados na região.

O patrulhamento no Báltico era habitualmente efetuado por quatro caças, mas neste momento já conta com dez e será reforçado com mais dois em maio, quando começa um novo período de quatro meses, no qual a responsabilidade pelo controle aéreo da NATO, atualmente a cargo dos Estados Unidos, passará para a Polónia.

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