Náufragos da humanidade

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Esta imagem extremamente forte está a chocar o mundo inteiro

São homens, mulheres, algumas delas grávidas, jovens. São crianças. Famílias inteiras arriscam a vida para chegar à vida seguinte, aquela que imaginam melhor e menos ameaçada do que a deixada para trás. Fogem com o objetivo de chegar à Europa e a morte espreita. Não paramos de ouvir falar nela todos os dias.

Umas vezes são de miúdos os corpos naufragados que a guarda costeira é obrigada a recolher. Este polícia turco transporta nos braços o corpo de uma criança pequena que deu à praia na cidade costeira de Bodrum. Afogou-se na tentativa falhada de passar de barco da Turquia para a ilha de Kos, na Grécia. Para o outro lado do Mediterrâneo, a Europa.

Dois barcos com refugiados partiram esta quarta-feira de Akyarlar, perto da península de Bodrum. O primeiro levava pelo menos 16 pessoas a bordo quando naufragou, reporta a agência turca Dogan. O menino inerte nos braços do guarda seguia nesse barco e é um dos sete mortos confirmados. Quatro foram salvos e as buscas da guarda costeira pelos cinco desaparecidos prosseguiam ainda.

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Um segundo barco com seis pessoas a bordo, que se supõe serem de origem síria, naufragou também ao largo de Bogrum. Morreram afogadas uma mulher e três crianças. Salvaram-se duas pessoas que alcançaram a costa com colete salva-vidas. As autoridades em Kos supõem que estes sírios fugiam de uma zona controlado pelo Estado Islâmico (Daesh).

A imagem do miúdo de cara na areia que o polícia transporta inerte nos braços já correu mundo como a notícia do dia, partilhada com a hashtag #KiyiyaVuranInsanlik – o naufrágio da humanidade.

RE

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