“O carro autónomo foi pensado, principalmente, para auxiliar o motorista”, destacou a Nissan, lembrando que “90% dos acidentes de trânsito são provocados por falha humana”.
“Um carro autónomo é, sem dúvida, mais seguro porque dispõe de sensores e cameras com capacidades que superam a percepção humana”, cujo campo de visão é reduzido, principalmente à noite, sem dispor de outros meios de detecção de obstáculos.
O presidente da Nissan declarou recentemente que o grupo espera lançar o modelo em 2020
O novo carro utiliza dados cartográficos muito precisos e faz análises que lhe permitem antecipar cruzamentos, parar diante da aproximação de risco de outro veículo, desviar de obstáculos e veículos, e outras manobras visando a segurança do motorista.
Trata-se de reproduzir tecnicamente o que o homem é capaz de fazer de forma instintiva: compreender, julgar e agir.
O carro utiliza cinco cameras, cinco scanners a laser e outras tecnologias de ponta para analisar o entorno.
Para garantir uma resposta rápida diante de acontecimentos imprevistos, são utilizados algoritmos de tomada de decisão e chips de alta velocidade.
“Levamos mais de 30 anos trabalhando em carros autónomos e aproximamos-nos agora, do nosso objetivo graças a tecnologias eletrónicas recentes”, destacou a Nissan.
Apesar da tecnologia de ponta, o carro autónomo manterá o volante e o motorista ainda será responsabilizado por eventuais acidentes.
O presidente da Nissan, o brasileiro Carlos Ghosn, declarou recentemente que o grupo espera lançar o modelo em 2020.