Nos tempos que correm

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Colaboradora. Designer.

Nos tempos que correm “a política” move-se lentamente muito depois da necessidade de respostas atempadas. Percebe-se bem que ou porque não convém a quem manda e/ou as oposições não têm a força suficiente para definirem alternativas e muito menos “ tempo de antena”!!!

Poderia alinhar inúmeros exemplos… mas creio que o chamado BREXIT basta como exemplo.
Com mais ou menos tergiversações o que é um facto é que o tradicional e exemplar anglo-saxonismo viu-se forçado a dar pelo menos uns pontapés que chegaram à Sua Majestade via um novo expoente do neoliberalismo na dita de sacra democracia. Fiquei à espera como a grande maioria dos nossos comentadores televisivos e “opinion-makers” explicaria a situação do incólume parlamento ter, p.ex.,sido de uma penada dissolvido. Mas… Nada …“Outros tempos… caríssimos. Tudo muda.

Sempre foi assim. Pensem mais longe… já vai sendo tempo… Ele há mais mundo e mais pensadores e filósofos e ideologias… Procurem estudem. Leiam mais e puxem por essas cabecinhas…

Longos os tempos de Churchil e de essa outra democracia que o capitalismo suportava e que até era transitoriamente muito útil. Mas já lá vão mais de 60 anos. O capitalismo não pára… assim o melhor entendesse o socialismo. E o neoliberalismo brotou fruto de tudo mas fundamentalmente como resposta as determinantes sociais que iam despontando .

Já há quem fale em neocapitalismo mais de acordo com os tempos que correm e em sintonia e fruto das novas tecnologias nomeadamente no âmbito da amplitude da informática. Creio ser uma questão de tempo para mais uma vez de par “adaptarem” o(s) conceito(s) da velha democracia.“É por essas e por outras que aos socialistas hoje como ontem não basta “dizerem-se democratas…

Mudam-se os tempos…
A direita sabe confia que o capitalismo “tem???” sempre soluções e para isso crê que o progresso científico por si controlado gera toda a tecnologia e capacidade de gestão económico social de forma a manter e perpetuar o “status quo”.
Quem sou eu… mas à esquerda “latu sensu” e aos seus mentores e pensadores tem que ser presente como prioritária esta problemática.

Se necessário fosse aí estão os jovens a mobilizarem-se e chegarem às ruas não tendo dúvidas ao escolherem as alterações climáticas como fundamentais.

As verdadeiras esquerdas socialistas não podem de forma alguma deixar de chamar a si prioritariamente este te-ma com verdadeiro e conceituado apoio científico sem margem para dúvidas sempre numa perspetiva global e não reduzida a intervenções pontuais no parlamento.

Sem, naturalmente, esquecer o que “cá dentro“ é essencial e nos deve mobilizar todos os dias, os tempos que correm exigem, em minha opinião, uma preocupação e intervenção muito mais ampla e global dos partidos de esquerda…
A Espanha está aqui ao lado.

Eurico D. Gomes

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