Nova fraude lesou SNS em 1,2 milhões de euros

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Uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças descobriu uma nova fraude com medicamentos comparticipados, que envolve vários médicos e farmácias. O Serviço Nacional de Saúde saiu lesado em 1,2 milhões de euros.

O relatório da Inspeção-Geral de Finanças revela uma nova fraude com medicamentos comparticipados que envolve vários médicos e farmácias, avança a SIC. Uma auditoria concluiu que o Serviço Nacional de Saúde (SNS) foi lesado em €1,2 milhões.

A fraude em questão refere-se ao primeiro semestre de 2010 e foi identificada na Autoridade Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo. De acordo com o relatório a que a SIC teve acesso, a investigação levada a cabo pela Inspeção-Geral das Finanças (IGF) concluiu que o esquema envolvia quatro situações: “medicamentos com as mais altas comparticipações, em muitos casos a 100%; A prescrição era sempre na quantidade máxima permitida; Em conjuntos alargados de receitas, para diferentes utentes e sempre aviadas num conjunto restrito de farmácias; Para facilitar, a prescrição era feita de forma manual”.

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Uma rede organizada, num eventual conluio entre médicos e algumas farmácias é uma das hipóteses levantadas pela auditoria da IGF. O procurador geral da República já agarrou no caso.

Ao todo foram identificados 14 médicos, sendo que a fraude envolve um total de mais de quatro mil receitas referentes a mais de quinze mil embalagens de medicamentos, na sua maioria antipiléticos. Segundo a investigação, houve falsificação de assinaturas, não só dos médicos, mas também dos utentes do SNS.

Feitas as contas, esta fraude custou 1,2 milhões de euros ao Serviço Nacional de Saúde. A investigação deverá ser agora alargada a outros medicamentos e a mais anos.

JA/Rede Expresso
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